26/06/2018 :: Millennials: eles estão mudando as organizações
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Millennials: eles estão mudando as organizações
Recentemente li em uma reportagem que a Geração Y, também conhecida como Millennials, já representa a maior parte da população na América. Segundo a matéria, esses jovens nascidos entre 1980 a 1996 e que hoje têm, no máximo 38 anos, são responsáveis por comandar aproximadamente US$ 1,3 trilhão em gastos dos consumidores anuais. E tem mais: já estão mudando as organizações.
Hoje em dia, os Millennials, que mesmo com a pouca idade, atingem postos de liderança nas empresas, vem optando por modelos de gestão colaborativa. Neste novo modelo as atribuições e tarefas dependem essencialmente da maturidade dos profissionais envolvidos nos processos para que as empresas alcancem seus melhores resultados.
Esses jovens executivos também têm mais fluidez, pois estão replicando o modelo no qual foram submetidos durante boa parte de suas existências intensas no mundo digital, principalmente nas redes sociais e nos jogos virtuais. Isso significa que eles não pensam duas vezes em mudar de emprego ou até de área, caso estejam infelizes ou insatisfeitos profissionalmente. Essa característica, por sinal, é um dos principais fatores de transformações nas empresas que pretendem ser relevantes nos próximos anos.
Também é importante dizer que estes membros da Geração Y acreditam que a felicidade não está concentrada em bens materiais ou em status na vida profissional, mas sim em criar, compartilhar e capturar memórias adquiridas por experiências. E isso foi comprovado por um estudo realizado nos EUA pela plataforma online de gerenciamento de eventos Eventbrite.
A pesquisa concluiu ainda que 78% dos jovens da Geração Y escolheriam gastar dinheiro com experiências em vez de objetos materiais e 55% afirmaram que estão, mais do que nunca, gastando nestas experiências.
Esse perfil do colaborador Y transforma muito o cenário do trabalho em diversas atividades, principalmente aquelas que têm caráter de serviço e que permitem a realização remota e independente de padrões de horários. Sendo assim temos visto muitos profissionais realmente conseguindo se vincular ao trabalho em atividades Home Office e em horários completamente desvinculados do tradicional “horário comercial”.
O motivo dessa mudança é simples: estes novos profissionais priorizam aquilo que de fato lhes proporciona prazer, ou seja, querem ter tempo para gastar dinheiro com experiências, envolverem-se em projetos, dedicarem-se mais a si mesmos e àquilo que lhes realiza pessoal e profissionalmente.
O que aprendemos com tudo isso é que as empresas devem realmente se reinventarem, não para atrair os jovens, mas sim porque estão diante de cenários em transição. Talvez, a melhor estratégia é observar, por exemplo, a linguagem e a forma de operar das startups, que ousam inovar. Essa pode ser uma maneira de atrair os mais novos e criar vínculos com esses talentos que estão chegando.
Dentro dessa perspectiva, já não é mais uma ‘cena rara’ observar ambientes “descolados”, com gestores amigáveis e superacessíveis, dispostos a acompanhar e dar feedback de forma autêntica. Essa postura impacta na produtividade do profissional e, por consequência, na existência e continuidade da própria organização.
A sua empresa está preparada para estes novos tempos?
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