12/06/2018 :: Greve dos caminhoneiros e sua relação com a liderança
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Greve dos caminhoneiros e sua relação com a liderança
O Brasil viveu recentemente uma crise de abastecimento em diversos setores essenciais para a sociedade, causada pela greve dos caminhoneiros, que impediu o fluxo de cargas pelo país. Mesmo o governo atendendo às reivindicações dos manifestantes, a mobilização se manteve por mais de dez dias e as perdas para a economia e para a população se acumularam
Mesmo anunciando novas medidas, como a redução do preço do diesel, o presidente Michel Temer não conseguiu conter a crise. Entre outras falhas de sua administração para lidar com a greve, faltou ao presidente a “autoridade moral”, maior patrimônio de um líder.
Esse texto é apartidário. Apenas utilizei esse exemplo do presidente para mostrar que a mesma impopularidade que o ronda em sua posição de liderança, pode ser um fantasma na vida de líderes que não cumprem suas promessas ou não possuem traquejo para lidar com problemas que surgem em sua gestão. Diante de uma crise e da insatisfação dos funcionários, o líder precisa se adaptar e reagir antes que a situação se torne insustentável.
Se estamos numa sala e começa um incêndio, não é hora de ser democrático e perguntar se deveríamos sair pela porta ou pela janela. É hora de ação, reagir à altura do que pede a situação.
Antes de deixar a crise estourar, o líder precisa escolher sabiamente uma equipe de apoio forte que o ajude a avaliar ameaças e depois executar um plano para contê-las com agilidade. Essa atitude permite enxergar além das insatisfações superficiais e encontrar a origem do problema, tornando a solução mais efetiva. O que não dá para fazer é deixar para trabalhar apenas quando o ‘caldo já foi entornado’. Soluções preventivas são sempre melhores que as paliativas.
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