30/09/2020 :: Conhecimento para ligar os pontos
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Conhecimento para ligar os pontos
Quando armazenamos informações de forma estruturada e distinta em nosso cérebro, cada um de nós cria um repertório. Este, por sua vez, pode ser construído, basicamente, de duas formas: a primeira é de natureza externa e se dá por meio das aulas que acompanhamos, de nossas leituras, dos filmes que assistimos, etc. Toda e qualquer informação originada do meio externo pode ser captada, processada, armazenada e convertida em conhecimento.
Já a segunda forma é de natureza interna e mais pessoal. Ela refere-se aos dados guardados no cérebro a partir das conclusões que formamos a respeito de nossas vivencias. Uma vez adquiridas, essas informações podem ser constantemente reavaliadas e até alteradas. São colhidas a partir das nossas escolhas e das consequências que elas acarretam. É a construção repertório através das experiências de vida.
Independentemente de qual seja a forma com a qual você alimenta seu repertório, é impossível negar que ambas estão intimamente atreladas ao avanço do universo digital. A chegada da internet, em meados dos anos 90, por exemplo, fez a conexão de todas as bases de dados do Planeta, o que ampliou intensamente a nossa possibilidade de armazenar informações e colher experiências. Com isso o conhecimento passou a ser produzido com uma enorme rapidez e facilmente acessado/compartilhado, obviamente por meio do simples toque na tela do smartphone.
Porém, como tudo na vida tem o lado bom e o ruim, vou destacar uma desvantagem desse cenário: devido ao turbilhão de informações recebidas e compartilhadas, passamos à privilegiar mais a quantidade em detrimento da qualidade, o que nos traz a seguinte reflexão: Até que ponto todo o conhecimento que você tem é, de fato, usado/aproveitado?
Em meio às vastas possibilidades que temos de buscar aprendizado hoje, o que realmente você precisa saber? Como utiliza o seu conhecimento? Ele é 100% compartilhado? Você precisa, de fato, participar das inúmeras lives que tomaram conta do ambiente virtual nestes tempos de pandemia? Precisa realmente estar atento a todos os assuntos atuais que inundam as redes sociais, os noticiários? Qual será o diferencial que o conhecimento adquirido trará em sua vida?
Todas essas questões acima precisam ser levadas em conta, pois o conhecimento qualitativo, o que obviamente não pressupõe quantidade, sempre deve ser a nossa primeira e única opção. Esse conhecimento precisa estar conectado aos nossos interesses pessoais e profissionais, para que possamos ter uma atitude ativa de entender os significados, buscar sentido racional e identificar pontos positivos e negativos. Portanto, em um universo de infinitas e múltiplas possibilidades, é preciso, é fundamental, saber filtrar.
Lembre-se que quando você constrói um repertório de conhecimento genuinamente compatível e adequado a sua vida e carreira, os benefícios colhidos à curto, médio e longo prazo são inegáveis. Você terá propriedade ao falar sobre aquilo que realmente sabe, conseguirá usar a experiência acumulada na prática, compartilhando-a com seus pares, e será, inclusive, visto como referência na área em que atua. Pense nisso!
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