09/12/2019 :: A transformação depende de ação
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A transformação depende de ação
Quantos de nós, em vários momentos da carreira, já não deparamos com profissionais bastante difíceis, aparentemente avessos a qualquer tipo de mudança novas ideias? Desconheço dados estatísticos sobre pessoas com esse perfil, mas não é difícil encontrá-las. Muitas, inclusive, ocupam funções de liderança estratégica nas organizações.
A boa notícia é que, embora seja difícil conviver com um gestor retrógrado e limitado, não é impossível. O primeiro passo para alcançar esse equilíbrio é ter a certeza de que nenhuma pessoa é imutável. A única questão a ser levada em conta é que algumas estão abertas ao novo com mais facilidade, enquanto outras preferem apegar-se às hierarquias, o que não significa, porém, que elas se privam de enxergar além do horizonte e olhar um mesmo ângulo sob novas perspectivas.
Uma vez que você percebe a mudança do outro como uma possibilidade e está disposto a aguardá-la, vale a pena, mostrar, com resiliência e perspicácia, sua vontade de contribuir com novas ideias para o time. Para tal, valha-se de seus cases de sucesso vivenciados em outros momentos da carreira e das experiências positivas que, porventura, acumulou. Mostre que suas propostas não são apenas objetivos traçados em uma prancheta, mas sim que você sabe fazer aquilo para o qual se propõe.
A partir do momento em que você inspirar confiança em seu gestor e deixar claro para ele que deseja contribuir e não rivalizar forças, tampouco ofuscar sua performance, as chances das mudanças começarem a acontecer, mesmo que a passos lentos, tornam-se maiores, mais possíveis e palatáveis.
É óbvio que estou tentando ser a mais realista possível e, sobretudo, vislumbrando a situação em uma perspectiva otimista, afinal sempre procuro acreditar na transformação das pessoas. Como já disse, nenhum de nós é imutável.
Contudo, se suas estratégias não forem assertivas, o mais coerente a se fazer é pedir licença e buscar um lugar no qual você possa implementar suas ideias e, através delas, proporcionar avanços para seus pares. Faço essa recomendação pois não há sentimento mais frustrante do que perceber que a terra na qual colocamos nossos pés, embora fértil, pertence a alguém que impede seu florescimento.
E vá para o novo sem medo: como já disse o filósofo George Bernard Shaw, “alguns homens veem as coisas como são, e dizem ‘Por quê?’. Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo ‘Por que não?”.
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