28/11/2018 :: A importância do equilíbrio emocional no trabalho diante das incertezas do novo ano

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2018-11-28

A importância do equilíbrio emocional no trabalho diante das incertezas do novo ano

Um novo ano está prestes a começar e junto dele aparece o cansaço natural de meses de trabalho mesclado com a expectativa do que está por vir. Nessas horas é normal uma certa ansiedade em relação ao novo.

O desconhecido, muitas vezes, pode gerar estresse, medo e insegurança, seja por uma ameaça externa ou por fatores dentro das empresas, afinal um novo ano pode trazer consigo inúmeras mudanças: um novo modelo de gestão, novos membros na equipe...Isso sem falar das tomadas de decisão que surgem no caminho, que nos levam a indagações do tipo “O que fazer em 2019?”, “Que projetos devo seguir ou abandonar?”

Alguns estudiosos afirmam que fazer escolhas é a função mais sofisticada do cérebro, ou seja, é neste momento, que colocamos a prova nossa capacidade de inteligência e visão crítica. Para muitos, porém, ter que lidar com elas [as escolhas] é desconfortável.

Nessas horas de incerteza com a chegada de um novo ano, o que pode influenciar o profissional a tomar decisões assertivas é sua inteligência emocional. Essa premissa é defendida, inclusive, pelo fundador da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, Gilberto Cury.

Segundo Cury, a inteligência emocional tem vários componentes, entre elas, saber lidar com as diversas variações emocionais às quais somos submetidos desde a hora em que acordamos até a volta para casa. Melhor ainda, saber o que gera essa emoção. E a chave de tudo isso é o autoconhecimento, ou seja, quem se conhece melhor se entende melhor.

Os profissionais inteligentes emocionalmente costumam tomar decisões após terem consciência das emoções que envolvem a situação daquele momento.

A incerteza e a dúvida, por sua vez, geram medo, insegurança. A dica que dou é a seguinte: converse com seu medo, mas evite diálogos pessimistas ou de derrota. Quando deixamos o medo tomar conta da mente, ele ajuda a criar fantasias e cenários pavorosos, que apenas alimentam a insegurança. Entenda que o medo não é ruim, mas uma reação primitiva para nossa proteção.

Uma vez que você adquire inteligência emocional, traz o problema para o nível real e ao mesmo tempo antevê possíveis saídas de emergência. Se o pior cenário acontecer, por exemplo, os inteligentes emocionalmente conseguem lidar com o desafio, ter um plano de contingência, no qual levantam recursos em si mesmos e buscam ações para combater o incerto.

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