13/04/2007 :: Capacitação e Estratégia
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Capacitação e Estratégia
Há alguns anos, os bens de uma empresa eram medidos apenas pela quantidade de ativos que possuía. Hoje, além disto, valoriza-se também o conhecimento, o capital intelectual, que é o compartilhamento dos conhecimentos individuais, para a geração do conhecimento organizacional. Os modelos de gestão rígidos e tradicionais estão sendo substituídos por modelos mais flexíveis e atuais, onde se apreciam mais as relações interpessoais que os paradigmas existentes.
O mundo corporativo exige rápidas mudanças de conceitos e posicionamento dos profissionais. O mercado, num crescimento vertiginoso, “deixa pra trás” aqueles que não são capazes de mudar e crescer na mesma velocidade. Cada dia mais pessoas estão sendo lançadas neste competitivo mundo dos negócios, a fim de alcançar um “lugar ao sol”, uma posição de destaque que lhe traga vantagens profissionais e pessoais, ou será pessoais e profissionais? Uma posição respeitosa, numa empresa fantástica, de renome, preferencialmente internacional, com benefícios e retornos em curto prazo, que proporcionem uma vida tranqüila e feliz - carro, celular, home office, despesas de viagem, plano de saúde, odontológico, salários variáveis ao longo do ano, programa de participação nos lucros e resultados da empresa, prêmios por metas atingidas... quem não quer?
Eis a resposta para tanta ambição: competência, habilidade e atitude. As organizações estão sempre mais exigentes, procuram por pessoas inteligentes, com determinada experiência, que dominem, com fluência, dois ou três idiomas, que sejam “feras” na tecnologia da informação, que entendam de finanças e economia, que tenham habilidade interpessoal, que vejam os problemas como desafios, que sejam formadores de opiniões e líderes de verdade. Que consigam “vender sua idéia” naturalmente – e que seus liderados tenham prazer de executar o proposto. O bom profissional deve ter estes quesitos para uma boa colocação. Competência é o saber, a pessoa deve procurar se informar, ler, pesquisar, conversar com pessoas inteligentes e bem relacionadas para aprender sempre mais. Habilidade é o saber fazer, é a vivência, a experiência que se adquire no exercício do seu dia-a-dia – e habilidade que é a iniciativa para fazer as coisas, o comportamento que vai gerar os resultados e trazer o reconhecimento dos outros.
Hoje encontramos diversos nomes para o departamento de recursos humanos: departamento de gestão de pessoas, talentos humanos... Assim ocorre para aproximar-se mais dos colaboradores de uma empresa, para atrair a atenção e a confiança das pessoas, para deixá-las a vontade para contribuir com sugestões ou críticas – para entender, diante das necessidades de cada um, que tipo de capacitação ou evolução os funcionários precisa atingir.
O planejamento estratégico existe para facilitar a longa jornada destas pessoas que precisam cumprir uma série de objetivos e principalmente precisam prestar contas de bons resultados, de números atrativos e lucro, que é o principal objetivo de toda empresa. Cada empresa possui uma particularidade em relação à estratégia implementada. E esta estratégia se torna o principal meio em busca de resultados. Existe por parte de alguns funcionários, muita resistência em compartilhar algum conhecimento ou objetivo, talvez por medo da capacidade do outro, talvez por não querer perder a tão sonhada “zona de conforto”, por não querer perder espaço ou ainda por dificuldade de expressão. As empresas precisam promover um ambiente sadio para que as pessoas sintam-se a vontade em contribuir para o crescimento tanto particular quanto da empresa. É preciso criar um ambiente propício para a gestão do conhecimento e da informação.
Acredito que hoje seja a capacitação que condiciona a estratégia e não o contrário. Profissionais capacitados e habilitados para exercerem as funções para as quais fforam contratados são capazes de construir estratégias eficientes e duradouras.
*Aluna do curso de Administração
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