11/08/2009 :: As diversas causas da mortalidade de micro e pequenas empresas
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As diversas causas da mortalidade de micro e pequenas empresas
De acordo com Magali Guimarães (2007), existem pesquisas, principalmente do SEBRAE, que apontam as diversas causas da mortalidade de micro e pequenas empresas - dentre elas está a falta de preparo do empreendedor. Uma destas pesquisas, realizada em 1998, detectou que 36% das micros e pequenas empresas morrem com até um ano de vida e 47% com até 2 anos de atividade.
Em 2004, o SEBRAE fez novas pesquisas e o índice de mortalidade não reduziu. Apesar da pouca chance de sobrevivência, a cada dia surge um novo negócio (confecções, pequenas fábricas, escolas de computação, restaurantes de comida a quilo, lojas, padarias, dentre outras) que abrem e - após pouco tempo - fecham as portas.
Além das dificuldades econômicas enfrentadas para manter o seu negócio, existem também problemas no que se refere à liderança e ao gerenciamento de pessoas nas micros e pequenas empresas. O que se percebe é que a maioria é administrada pelo seu proprietário que muitas vezes não possui a devida qualificação no gerenciamento e habilidades de liderança. Normalmente, tomam decisões baseadas na experiência cotidiana e no senso comum, estabelecendo formas de gerenciar que coloca em risco a sobrevivência da empresa.
É comum neste tipo de empresa o estabelecimento de uma relação ora autoritária, ora paternalista com seus funcionários, dificultando o desenvolvimento e o crescimento do seu pessoal. Atitudes e comportamentos que revelam falta de confiança nos subordinados, assim como, muita reprovação e pouca orientação são bastante freqüentes. Os gestores costumam também adotar posturas ora muito punitivas ora muito permissivas. Tais aspectos contribuem para gerar insatisfação e frustração por parte dos trabalhadores, sendo antiprodutivas e prejudiciais à empresa.
Parte do artigo de Magali Guimarães, "Liderança na micro e pequena
empresa", publicado no site www.rh.com.br em 29/01/2007